quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Psicopedagogo na escola – e os problemas de aprendizagem

Paulo Eduardo Martins

pp Pensando sobre a  Aprendizagem, sabemos que estamos aprendendo desde nosso nascimento. Todo esse processo de aprendizagem vai ocorrendo na estimulação do ambiente sobre o indivíduo vem sendo inserido, a partir daí ele vai tecendo sua rede de saberes, a partir da qual irá interagir com o meio social, determinando suas ações, suas reações, enfim suas práticas sociais.

A Psicopedagogia tem como proposta um auxilio no desenvolvimento de projetos favoráveis às mudanças educacionais, visando evitar processos que conduzam as dificuldades da construção do conhecimento.

O Psicopedagogo é o profissional indicado para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem e tem uma atuação preventiva. Na escola, o psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não têm como causa apenas deficiências do aluno, mas que são consequências de problemas escolares, como a organização da instituição; Métodos de ensino; Relação professor/aluno; Linguagem do professor, dentre outros.

Ainda poderá atuar preventivamente junto aos professores, explicitando sobre habilidades, conceitos e princípios para que ocorra a aprendizagem. Ainda trabalhando com a formação continuada dos professores, na reflexão sobre currículos e projetos junto com a coordenação pedagógica, atuando junto com a família/alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, apoiado em uma visão holística, levando-o a aprender a lidar com seu próprio modelo de aprendizagem, considerando que esses problemas podem ser derivados:

    • das suas estruturas cognitivas
    • de suas questões emocionais
    • da sua resistência em lidar com o novo
    • ou  outra derivação que possa se apresentar.

O desafio é grande, mas vale a pena. E quando vemos os bons resultados a motivação do profissional psicopedagogo aumenta.

sábado, 21 de setembro de 2013

Conflitos na Adolescência

Reflexão sobre as "Duas Joias" - LIDAR COM A PERDA"

Narra uma antiga lenda árabe, que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família.
Esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da religião, o rabino empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.
No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.
Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha tristeza.
Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos…
Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse seu banho e logo ela lhe falaria sobre os moços.
Alguns minutos depois, estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem e logo ele perguntou novamente pelos filhos.
A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:
-Deixe os filhos; primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou:
- O que aconteceu? Notei você abatida! Fale!
Resolveremos juntos com a ajuda de Deus.
-Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
-Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!…Por que isso agora?
-É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
-Podem até ser, mas não lhes pertence! Terá que devolvê-las.
-Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabino respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
-Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
-Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade, isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos.
-Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-las. Eles se foram…
O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos, derramaram muitas lágrimas.
Extraído do livro “Quem tem medo da morte” “

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Anomia - Será que temos a nossa volta?

Anomia é um termo usado pelo pai da sociologia moderna, Émile Durkheim. Tenho minhas discordâncias dele em alguns aspectos, mas ele pensou no contexto de “estado de anomia”, ou seja, quando uma sociedade se encontra em um estado em que seus padrões normativos de conduta e crença estão enfraquecidos ou desaparecidos. Uma sociedade sem regras claras (ou seja, “em estado de anomia”), sem valores e sem limites, leva o ser humano ao desespero. 

Será que podemos vê-la acontecendo à nossa volta?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Janela de Johari

Sobre a comunicação interpessoal, Joseph Luft e Harry Inghan idealizaram, em 1961, um diagrama conhecido pelo nome de Janela de Johari, onde através de apenas quatro retângulos, dispostos de forma de janela, podemos conceituar todo o processo de percepção de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros. Os autores partiram do princípio de que cada um de nós tem (ou pode ter) quatro imagens distintas:

1) Imagem aberta
Você sabe que é o os outros sabem que você é.

2) Imagem secreta
Você sabe que é mas os outros não sabem que você é.

3) Imagem cega
Você não sabe que é mas os outros sabem que você é.

4) Imagem desconhecida
Nem você nem os outros sabem que você é.

A imagem aberta - o que expomos plenamente; nós somos assim e todos sabem que somos assim. Algo que todos são capazes de nos identificar.

A imagem secreta - é de difícil percepção pelos demais, aí essa dificuldade pode ser proposital ou não, se encaixa aqui desejos sexuais e os sentimentos como o da inveja, por exemplo.

A imagem cega - é aquela que traduz o lado desconhecido por nós mesmos mas de fácil percepção pelos outros.  Pode ser ilustrada no caso da pessoa considerada como – “chato"; ele não sabe que é chato mas as pessoas o vêem como tal e não têm a menor dúvida disso.

A imagem desconhecida  - é a mais complexa de todas, visto que nem nós nem os outros têm acesso a ela dentro dos padrões convencionais de comunicação interpessoal. Normalmente é aquela que encerra nossas potencialidades e todo o complexo mundo do nosso subconsciente.

Considerando que a nossa capacidade de comunicação decorre fundamentalmente da facilidade que oferecemos para a "decodificação" da nossa imagem, entende-se que quanto mais aberta for a nossa imagem, mais interação pode provocar no meio em que vivemos.

Algo importante de lembrar é que essas imagens decodificadas, segundo padrões estabelecidos pela sociedade (conceitos). Assim, a imagem aberta será tão mais aberta quanto mais enquadrada estiver dentro de tais conceitos. Por exemplo: o homem culto - e que sabe que é culto - só será visto como culto se os outros tiverem o mesmo conceito de cultura que ele. E esta regra se aplica em todas as circunstâncias.


Paulo Eduardo.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Síntese do Filme “A Jornada do Homem Cirque Du Soleil”

Essa Produção é excelente para trabalhar com turmas das mais diversas áreas observando sobre os diversos ciclos da vida humana.
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Se trata de uma odisseia emocionante, que relata todos os estágios do desenvolvimento humano desde o nascimento à maturidade, desde a explosiva abertura de luz e som que representa a formação do universo e o principio da vida.
A Jornada do Homem, é empolgante desde o inicio com a explosiva abertura de luz e som que representa a formação do universo, dessa forma o filme permite-nos uma viagem interior e também às descobertas e escolhas que temos ao longo da vida.
Desde o nascimento da criança universal, quando acompanhada com seus cuidadores, onde o recém-chegado ainda não toma decisões e recebe as orientações, e cheio de sonhos e ilusões, quando chega em sua adolescência algumas ciosas já não servem e nem agradam mais, vem as oportunidades de escolha, e junto com as mesmas as consequências.  Na juventude, os cuidadores já não fazem parte mais, apenas acompanham de longe em alguns momentos, acredita na sua força e começa a correr atrás de seus ideais, até que entende que tudo também é ilusão. Com a maturidade, brota o instinto natural do amor e reconhecimento do que realmente é importante e o personagem assume seu papel de guardador.
A Jornada do Homem é uma festa inspirada para os sentidos de incomparável elegância e criatividade, que literalmente fazem desta uma aventura para toda a vida em meio a esse enredo grandioso acompanhamos um belo balé aquático sincronizado, bungees numa floresta, o homem cubo no deserto, bela apresentação de uma estátua numa piscina, perna de pau, e malabaristas. 
 "Cada pessoa nasce com 3 chaves para a sua jornada.

A primeira chave é para os seus sonhos.
Ela permite que você torne o impossível, possível.

A segunda chave é para sua fé.
Que diz para você acreditar na juventude.
E, acima de todas,
a terceira chave é para o amor.
O instinto de respeitar um ao outro.

SONHOS, FÉ E AMOR.

Com estas 3 chaves qualquer sonho é possível.
É SUA a jornada.
Mas é o NOSSO destino."

Frase final do show
A JORNADA DO HOMEM,

do Cirque du Soleil.